quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Arte em Picos

Foto: Gildete Coutinho

A arte picoense é riquíssima em diversos aspectos como: dança, música, teatro, pintura, artesanato, literatura em prosa e em poesia, cinema, fotografia, escultura, grafite, entre outros estilos.

Com o intuito de resgatar essa cultura vigente e registrar neste blog, evidenciado esses grandes homens e mulheres que, constantemente, fazem valer esse legado cultural de Picos, surge a ideia de entrevistar os artistas dos diversos estilos para fazê-los presente em nosso cotidiano.

Este é um anseio já existente, tanto que já registrei alguns textos sobre Fontes Ibiapina, mas o desejo é evidenciar todos os tipos de arte em Picos e dar notícias da atualidade.

Iremos entrevistar, periodicamente, estes ilustres picoenses. Essas entrevistas serão organizadas e executadas por mim, Suely Rodrigues, e nesta postagem inicial com a ajuda de alguns alunos do 1º ano A, B e C da Escola Normal Oficial de Picos (ENOP), entidade onde sou professora de Língua Portuguesa.

Em Picos a dança se materializa nos grupos folclóricos, grupos de suingueira, grupo de dança afro-brasileira, grupo de balé, hip-hop. Em se trantando de música são muitos os intérpretes e compositores que brilham nas noites picoenses e tantos outros na literatura em prosa e em poesia que realizam “saraus lítero-musicais” com o intuito de manter viva a fonte da arte que é a contínua utilização da mesma. Nestes saraus estão presentes também artistas do teatro e cinema fazendo valer as suas intrepretações: monólogos ou pequenos trechos de peças. A pintura, a fotografia, o grafitte, a escultura atualizando o nosso cotidiano, embelezando os nossos lares ou as ruas da nossa cidade. Em fim estamos cercados pela arte, e o que seria de nós se não existisse o belo, pois ele nos humaniza, nos torna sensíveis aos amores, as alegrias e as dores da vida.

Nesses 122 anos de existência da cidade de Picos muitos artistas se popularizaram através de uma luta contínua para manter viva a arte que é a expressão de sua vida, sua cultura, seu cotidiano, como formas de interpretar o mundo ao seu redor e mostrar publicamente seu talento. São poetas, cantores, pintores, atores, escritores, artesãos, cineastas, diretores e tantos outros artistas que vivem de profissões outras, mas persistem em vivenciar o sonho, o ideal de ser autor de sua vida em Picos e fazer a arte nesta cidade carente de incentivos.

Aqui apresento o nome de alguns, mas com o tempo acrescentarei outros. Os que não estão aqui presente, entrem em contato comigo.

MúsicaManoel da Costa Moura, Bom Chico, José Amirtes(Alegrete), Nilson, Hélder, Carlinhos Pontual, Odorico Carvalho, Zé Santos, Zé Armando, Elis Marina, Monise, Flavenildes Santana, Emanuele Brandão, Suely Rodrigues, Darlan Alves, Deisiane Nunes, Juliana Guedes, Ivonildo do Nordeste, Wilson Seixas, Tantico, Robertinho Brega, Mariozan Rocha, Steffanni, Edson Sanfoneiro, Tonyvan, Gledson Rocha, Cristiano Stilo Dance, Edimar Brigeo, Dudu Rocha, Fábio dos Teclados, Laésia dos teclados, J R dos teclados, Noraci, Dr. Solon Reis...
Grupos musicais -  Metraton, Dandi, Cheiro de Hortelã, Bala de Prata, Carbon, Tribal, Nova Era, Grupo Agnes, Bonde Bem Estacionado, Guerreiros do Guaribas, Meninos do Padre, Geração Pagode, Estilo Nosso, Coral de Picos (Igreja Católica), Coral Salmos (Igreja Adventista) e a nossa Banda de Música Municipal...
Literatura em ProsaFontes Ibiapina, Chico Barbosa, Mundica Fontes, Célia Neiva, Heraldo Santos, Francisco de Assis Lima, Firmino Libório Leal, Renato Duarte, Douglas Nunes, Luis Bernardes, Dico Leão, José Osvaldo Lavor, Elísio Serafim...
Literatura em PoesiaVilebaldo Rocha, Ana Maria Coutinho, Eliane Madeira Moura Fé Dantas, Ozildo Batista, Ranossil, Inácio Baldoíno, Douglas Nunes, Olívia Rufino, Barra Azul, Erivan Lima, Edivan Araújo, Gabriel Gomes, Heraldo Santos, Sávio Barão, Luis Bernardes, Bruna Gomes de Medeiros, Valetin Neto(Bocaina), Camila Maria da Silva,Tarcisio Coelho(Várzea Alegre – CE), Alberto de Deus Nunes,  ...
PinturaMundica Fontes, Wilson, Naza, Tácito Ibiapina, Albano, J. Brito, Davi Loyola, Socorro Silva, ...
Teatro – Sávio Barão, Vilebaldo Rocha, Jesualdo Alves, Zenite Barão Deisiane Nunes, Associação de Teatro Aliança, Mímicos da Alegria, Auzenir de Sousa Nunes, Ronaldo Fontes, Nonato Fontes, Daiane, Matheus Nunes, Nilda Nunes, Manoel Nunes, Regina Iris, Rute Barão, Juscelino, ...
Cinema – Cineastas: Flávio Guedes e Douglas Nunes e os atores cinematográficos: Sávio Barão, Vilebaldo Rocha, Jesualdo Alves, Zenite Barão, Deisiane Nunes, Rozângela Rocha, Auzenir de Sousa Nunes, Dudu Barão, Everaldo, ...
Dança – Juscelino, Marquinhos, Grupo Cultural Adimó, Grupo Relevê, Show Dance...
Fotografia – Cristino Varão, José Osterno Sobrinho (Zé-Té), Nenem, Auzenir, J. Silva, Chico Marques, Joel Marques, Jacinto, Gildete Coutinho, ...
Graffite – Grupo Cultural Adimó...

           Precisamos conhecer, rendermos homenagens, aplaudirmos e valorizarmos os nossos artistas. “VIVA” A ARTE PICOENSE!!!!!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Entrevista com Dona Lourdes

Entrevistei Dona Maria de Lourdes Araújo de Sousa, 79 anos, morou em Teresina na década de 1940, relata os incêndios ocorridos no Bairro Palha de Arroz, como cita o escritor Fontes Ibiapina, no livro Palha de Arroz.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PALHA DE ARROZ

Fontes Ibiapina, 5ª edição, editora Oficina da Palavra, Teresina (PI), 2002.
                                      1ª edição 1968.


A história contida no romance Palha de Arroz retrata a realidade do povo teresinense na década de 40. Para tanto, Fontes Ibiapina narra fatos da história de alguns personagens tendo como foco o cotidiano de pessoas pobres em bairros miseráveis da capital do Piauí, sendo estes: Pau de Fumo, o negro Parente e Maria Preá. Estes eram grandes amigos que se ajudavam nas dificuldades.

Na vida de Pau de Fumo vemos a estória de sua esposa Genoveva, a filha Zefinha e os dois filhos, sua segunda esposa Ceição, a lembrança dos professores do colégio Liceu, no qual estudara o ensino fundamenal, os soldados, os delegados, os amigos da favela. O negro Parente tem o seu filho Antonino, sua irmã prostituta Piribido, os muitos defuntos que pescava no rio Parnaíba, o pistoleiro que o insentivara a ingressar na profissão, o Farias, o bom samaritano que o livrara da morte ao pagar suas despesas hospitalares e Maria Preá tinha os seus clientes e as outras prostitutas, amigas de profissão.

O autor nos situa, de forma impressionante, com riqueza de detalhes, na inserção dos acontecimentos ocorridos nos bairros pobres de Teresina, especialmente, Palha de Arroz e Barrinha. Fala da realidade das mulheres e homens vivendo na miséria financeira, educacional, tendo as mulheres que se entregarem a prostituição e os homens a matar ou roubar na tentativa de sobreviver.

Ressalta o descaso das autoridades constituídas que não investiam na infra-estrutura desses bairros, pois neles não tinham saneamento básico, água, luz. E na noite escura muitos eram os incendios ocorridos nos casebres ceifando vidas, destruindo lares. Incendios estes criminosos que antes de acontecer apareciam bilhetes anonimos amedrontando os moradores para que deixassem os casebres.

Circulava um boato pelos bairros que era a própria polícia que ateava fogo nos casebres. Quando o Major Laurentino, passa a ser o comandante do 25º BC, ele passa a dar assistencia também com relação ao problema dos incendios e neste período o bairro do Mafuá que era o mais prejudicado, com a intervenção do exército passa a não sofrer tão severamente com os incendios como diz na narrativa “ pois não é que desde então nunca mais houve incêncio no Mafuá! Nos demais bairros, porém, o pau cantou que não foi brincadeira.”

A narrativa nos remete ao fato de que nos incendios muitos óbitos ocorriam e entre eles o da filha de Pau de Fumo, a pequena Zefinha. Com a morte de Zefinha, Genoveva, esposa de Pau de Fumo, fica louca a vagar pelas ruas da favela e depois de alguns anos suicida-se.

O autor nos faz perceber que não aguentando mais viver neste contexto de pobreza extrema os personagens principais procuram mudar de vida.
 
Pau de Fumo deixa a vida de latrocínio para ser um carregador com o número 208, sente-se tão feliz que, desde então, diz que Pau de Fumo morreu e em seu lugar renascera Chico da Benta, nome pelo qual fora batizado e depois do primeiro assalto perdera-o, pois o delegado que o prendeu o chamou de pau de fumo  a partir de então passou a ser seu nome. Contudo queria mudar para sua atitude e então conseguiu melhorar a sua vida familiar. Pensou que  com o emprego seus problemas haviam terminados, mas o trabalho de carregador foi minguando e em um momento de muita necessidade, faltava-lhe o pão para si, para os filhos, para Ceição e Genoveva que ele tinha de sustentar, volta a roubar.

É preso, cumpre a sua sentença, mas no momento que seria solto para voltar a cuidar da sua família o delegado o informa que será escoltado até Timom, pois se o encontrar em Teresina, a polícia o matará. No momento da escolta sobre a ponte do rio Parnaíba, Pau de Fumo joga-se sobre o rio afogando-se. Para ele melhor a morte a ter que deixar o seu lar.

Parente deixa a profissão de resgatar defuntos do Rio Paranaíba e passa a ser matador, mas faz um juramento que mataria apenas quem já fosse criminoso, chega a matar quatro cabras, contudo escaceia os contratos e ele chega a bater em raparigas por mandado das mulheres enciumadas.

Depois de comenter um roubo, ser pego e ao ser solto decide deixar o Piauí a procura de melhores condições de vida. Vai para o Mato Grosso em busca de ouro, não conseguindo melhorar de vida parte para o Rio Grande do Sul onde consegue emprego e passa a viver melhor. Como prometera, sempre tem em mente, enviar dinheiro para que Pau de Fumo e Antonino,seu filho, se mudem para o Rio Grande como ele fizera.

Maria Preá vai para a Bahia com um caminhonheiro, sua pretensão era ser uma senhora respeitável casando-se, quem sabe, até mesmo com o caminhonheiro que a levara, mas isso não acontece, pois o negro Parente a encontra em um cabaré do Rio Grande do Sul, cheia de jóias, vestimentas bonitas, passando-se por uma paraguaia viajada.

Assim o livro do grande escritor picoense, Fontes Ibiapina, usando com maestria a dualidade ficção e realidade, deixa para o leitor um conhecimento sobre a capital piauiense na década de quarenta, mostra a miséria existente nos bairros citados, o descaso governamental, os incendios criminosos que de fato aconteceram e perduraram por algum tempo, a vida degradante nos prostibulos.  

Além deste retrato social apresentado, enriquece a obra mostrando as duas faces do personagem Chico da Benta/Pau de Ferro. O Chico da Benta estudou em um dos melhores colégios de Teresina e o conhecimento adquirido deixa-o em uma situação de conhecedor da realidade, os interesses obscuros, a opressão da ditadura. Bem entendia da filosofia, política, matemática, artes. Lera Comte, Vitor Hugo, Platão, Aristóteles, Darwin, Haekel, Eça de Queirós. Compreendia tudo o quanto lhe era imposto pela sua condição social de pobreza e este conhecimento adquirido, como mostra o escritor, era motivo de sofrimento, pois mesmo tendo o conhecimento não conseguia mudar a realidade que o massacrava.

Voltemo-nos um pouco para o escritor, Fontes Ibiapina, que demonstra ter um grande conhecimento científico, político, filosófico e cultural ao emprestar a sua sabedoria para a fala de Pau de Fumo/Chico da Benta. O livro também é permeado de ditos populares que ele usa de uma forma bem apropriada ficando bem elaborada as construções frasais.

FONTES IBIAPINA, o picoense

Em seus 65 anos de idade João Nonom escreveu muitos contos, romances, coletou material que representava o folclore piauiense e nordestino e os transformou em livros que hoje nos auxiliam a manter viva uma raiz indentitária que vive nos moldes da oralidade e se não for registrada perde-se com o decorrer do tempo.
Em 1958, com 37 anos de idade, publicou o livro de contos Chão de meu Deus e assim inicia o seu árduo trabalho de publicar e divulgar o seu precioso labor literário.
Como romances já publicados tem: Curral de Assombrações (1985), Nas terras do Arabutã (1984), Palha de Arroz (1968), Sambaíba (1963), O tombador (1971), Vida Gemida em Sambambaia (1985).
Em se tratando de contos: Almas Penadas, Brocotós (1961), Chão de meu Deus (1958), Gongresso de duendes (1969), Destinos de contratempos (1974), Dr. Pierre Chanfubois (1988), Eleições de sempre até quando (1986), Mentiras grossas de Zé Rotinho (1977), Pedra Bruta (1964), Quero, posso e mando (1976), Trinta e dois e Tangerinos (1988).
As suas obras de folclore são: Crendices, supertições e curiosidades verídicas do Piauí (1993), Dicionário de Brasileirismos (póstuma-2001), Paremiologia Nordestina (1975), Passarela de marmotas (1975), Terreiro de Fazenda (pótuma – 2010/2ª edição) e uma obra para o teatro O casório da Pafunsa (1982).
Esta grande obra literária publicada por Fontes Ibiapina merece um parecer constante e quando for possível registrarei através de textos que postarei neste blog. As informações sobre os títulos das publicações e o ano,  retirei dos livros Palha de Arroz e Terreiro de Fazenda.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O escritor piauiense

O título deste texto traduz a importância ímpar deste escritor. Não o tratei como sendo “um” escritor, assim fazendo o conceberia como mais um entre tantos escritores piauienses, mas usei o artigo definido “o”, pois ele é singular na sua forma de escrever e de criar a identidade cultural deste estado nordestino.
Se Guimarães Rosa foi o escritor mineiro que mais espelhou a identidade cultural de Minas Gerais, o nosso João Nonom foi espetacular nas suas narrativas sobre: histórias de amor, cultura popular, folclores: lendas, supertiçoes, adivinhas, e no teatro, traduzindo, com sua forma simples de relatar o cotidiano, criou a identidade cultural do Piauí.
Você conhece João Nonom? Sei que conhece, pois ele nasceu na fazenda lagoa Grande, em Picos, no dia 14 de junho de 1921. Na sua meninice muito brincou nos arredores da fazenda dos seus pais, Pedro de Moura Ibiapina e Raimunda Fontes de Moura, estudou o primário em Picos e o Ensino Médio no colégio Diocesano, em Teresina, nossa capital. Ali permaneceu até concluir o curso de Direito pela Faculdade de Direito, da Praça Demóstenes Avelino no ano de 1954.
Exerceu as profissões de professor, juiz e de escritor. Como juiz trabalhou nas Comarcas de Alto Longa, Ribeiro Gonçalves, São Pedro do Piauí, Miguel Alves, Piripiri e Parnaíba onde faleceu em 10 de abril de 1986.
Com sua esposa Clarice teve 4(quatro) filhos: Jamira, Malene, Ariosto e Aristóteles. Tive a imensa satisfação de conhecer a Jamira Ibiapina que autografou para mim, junto com Mundica Fontes, o livro Terreiro de Fazenda do grande escritor João Nonom.
Convém lembrar que João Nonom é de família de artístas entre eles o seu primo Leão Sombra do Norte (poeta, teatrólogo) e seu sobrinho Tácito Ibiapina (pintor), que moram em Brasília.
Bem, talvez estejas prestes a reconhecer o escritor de quem falo. Logo ali na Rua São Francisco mora sua sobrinha Mundica Fontes, artista plástica de traço maravilhoso. E  Antonio de Moura Ibiapina (saudoso Pebinha, in memorian) é irmão do nosso ilustre escritor.
Sobre os artistas Mundica Fontes e Sr. Pebinha, em breve, teserei alguns comentários e informações importantes.
Mas preciso saber se já decifraram o nome de quem falo. Se algum dos leitores ainda não chegou à conclusão desejada, digo, o escritor picoense de quem faço referencia é FONTES IBIAPINA.
Você picoense que não sabia, ele, Fontes Ibiapina, é picoense, nosso conterrâneo ilustre.
Deixo meu abraço a todos e até um novo momento, com carinho, Suely Rodrigues.

Suely Rodrigues é Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Piauí.
Outras fontes: informações complementares de Mundica Fontes, Dez/2011.

Comentários da autora do texto publicado:
Fiquei muito contente em ter escrito esse relato sobre João Nonom de Moura Fontes Ibiapina. Sua família é incrivelmente talentosa e são picoenses ilustres. Quero começar escrevendo sobre estes artistas locais que fazem parte da mesma família: Fontes Ibiapina, Pebinha, Mundica Fontes, Leão Sobra do Norte, Tácito Ibiapina, entre outros. Fiquem ligados. Mas escreverei sobre o Rio Guaribas e outros assuntos que estiverem atuais neste vindouro 2012. Desejo harmonia a todos, Suely Rodrigues.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Chuva pouca, vento forte.

As chuvas de janeiro estão demorando chegar. Hoje (21.01.2012) choveu pouco, mas com muito relâmpago, trovão e ventanias.

Veja só o que os fortes ventos provocaram no centro da cidade de Picos, Piauí, na praça Josino Ferreira: este é o cruzamento da Av. Nossa Senhora de Fátima com a Rua Cel. Antônio Rodrigues, bem na Praça Josino Ferreira, em frente à agência dos Correios.



Atrás do Museu Ozildo Albano (que está em reforma para ampliação) uma enorme "algaroba" caiu com os fortes ventos desta tarde chuvosa de sábado.



A Praça Josino Ferreira, enorme em sua extensão, está dividida em três partes, entre o Museu Ozildo Albano (onde foi funcionou o colégio Coelho Rodrigues por muitos anos) e a Secretaria Municipal de Educação (onde funcionou a Biblioteca Municipal de Picos).



Neste espaço público, em dias de sol forte e calor, as pessoas não terão mais esse abrigo. Um lugar onde circulam pessoas no vai e vem do trabalho, certemente sentirão a falta deste imensa árvore.



Quais ideias surgirão para ocupar este canteiro? Qual nova árvore será plantada?

Mais adiante, no sentido do centro, na ponta oposta da praça, no lugar onde o passeio público já está sendo substituído por dezenas de pequenos comércios informais, mais uma árvore caiu com a ventania, esta, pelas raízes, nota-se que era bem antiga também.



Numa tarde de sábado, após a chuva, poucas pessoas passavam no local. Os comércios já estavam fechados, as pessoas recolhidas em suas residências, o canteiro não resistiu ao abalo do vento forte e as raízes foram arrancadas neste acidente natural.



Mais espaço público sem sombra futura nesta região do semi-árido nordestino, são quase 16 m² que não existirão mais sombra nos dias de sol escaldante. Quais novos projetos surgirão de plantio de novas mudas?



Já no dia 22.01.2012 (domingo), vimos resultados, pelo menos no que diz respeito à limpeza do local, com a retirada dos galhos, caule e raízes das árvores. Foi retirada também a grama em pedaços retangulares.




A idea, segundo funcionário da prefeitura municipal que estava acompanhando as obras no local, é plantar novas árvores que tenham melhor sustentação.




Centro de Picos, Piauí, espaço público na Praça Josino Ferreira, onde está situado o Museu Ozildo Albano e ao lado os Correios.



Bom, agora aguardamos a continuidade dos trabalhos, vamos ver como vai ficar, é claro, registrando as etapas.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Um passeio na Avenida Severo Eulálio

Picos - Piauí

Segue um passeio, de bicicleta, na Avenida Severo Eulálio, num total de 5,6 km.

Imagens na sua extensão de 2,8 Km, iniciando no bairro São Judas Tadeu e seguindo pelo bairro Canto da Várzea até o acesso pela BR 316, retornando ao ponto de partida.

Enquando issso, segue placa da rua, aguarde...









Ainda seguem de três videos nos grandes contornos e um passeio descendo na área de passeio dos pedestres, tudo isso de bibicleta, mas só depois.





Abaixo o Video

Um Giro de 360º em três pontos principais da Av Severo Eulálio:
Acesso à Br 316
Acesso ao Hospital Geral - Bairro Canto da Várzea
Acesso ao Povoado Torrões - Bairro São Judas Tadeu

Acesso direto pelo link abaixo: